segunda-feira, 10 de maio de 2010

Rock In Rio

Não escrevo neste espaço há algum tempo. Mas mesmo assim, a ausência não me forçará a alongar muito o comentário.

Apenas uma constatação, e, também, estatística da vida:

O Rock In Rio apresenta, todos os dias, parcerias com toda a gente e instituições.
Sei, através de fonte segura, que a próxima colaboração é com a minha madrinha e com o Centro de Idosos, situado na parte de trás da casa dos meus pais.

AD

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Futebolês

Este texto também fazia sentido figurar no Estatísticas da Bola, mas não deixa de ser um assunto importante para a vida...

1 - Porque é que as mais variadas situações do jogo de futebol, bem como as inúmeras acções dos seus protagonistas, servem de bengala linguística para expressarmos uma determinada ideia?

2 - Ou vice-versa, se quiserem, porque é que os comentadores e, principalmente, quem está a relatar um jogo faz uso de expressões (muitas vezes culinárias) do quotidiano social para expressar uma jogada, uma falta, um fora-de-jogo, uma expulsão, num jogo de futebol?

Dou exemplos elucidativos da 1.ª situação: "O Governo merece um cartão vermelho dos portugueses"; "Sr. Deputado, essa afirmação é totalmente demagógica, eu diria mesmo, em tom de linguagem futebolística, que fez uma entrada a pés juntos merecedora de expulsão imediata".

Agora um exemplo para a 2.ª situação: "Falta um quarto de hora para o jogo terminar, e o Benfica vai ter de pôr a carne toda no assador para conseguir vencer este obstáculo, uma autêntica fronteira sem direito de passagem".

bCp

...a propósito dos carros

Quando vai um casal dentro do carro, nota-se sempre uma pequena discussão, ou então uma paixão devoradora, que por vezes coloca em perigo a vida dos restantes condutores.

Quando vão duas mulheres lado a lado, há sempre uma histeria irritante. Riem-se de tudo e mais alguma coisa, mas no fundo, não se riem de nada.

Quando nos dois bancos dianteiros estão homens, há sorrisos leves, sem gargalhadas. Esse sorriso provém da piada relativa à "gaja" que viram dois quarteirões atrás. O volume da música é alto.

AD

Tudo começa na condução...

Gostaria de deixar claro que não sou machista. Não me identifico com essa postura e forma de pensar. Mas ainda assim, há uma questão que mexe um pouco comigo: a condução do automóvel.

Em 99 por cento dos casos, quando viaja um casal dentro de um bólide, é sempre a pessoa do sexo masculino que o manuseia.

Gostaria que me ajudassem a perceber este fenómeno social e, ao mesmo tempo, estatística da vida...

AD

sexta-feira, 19 de março de 2010

De forma rápida

Directo ao assunto, porque tenho mais que fazer:

"Em Algés, Mirafolres e Linda-à-Velha há sempre imensas moscas nas arcadas dos prédios.

Bom fim de semana.

AD

sábado, 13 de março de 2010

As corporações do século XXI

Depois de subscrever tudo o que o meu caro amigo AD evidenciou no texto abaixo, tenho de tecer aqui mais algumas considerações, desta vez sobre as corporações.

Ora, não sei se já repararam, mas eu não sou propriamente um indivíduo apolítico. E também não é surpresa que tenho simpatias de Direita. Bom, mas isso não faz de mim (espero que me acompanhem neste raciocínio) um neo-fascista, ou um vassalo de determinada cor partidária. Há simpatias e bandeiras que fazem parte dos meus valores. É tão simples como isso.

Esta introdução para ir ao assunto estatístico: corporações.

Aparte a estatística sindical e governamental, mais importante que isso é verificar que, passados quase 36 anos do 25 de Abril, as corporações nunca foram tão poderosas como hoje, e a terem cada vez mais influência (escuso de desenvolver a ideia, está à vista de todos, em múltiplos sectores, com promiscuidades diabólicas.

...Com uma diferença meus caros: no Estado Novo - peço desculpa pelo revisionismo histórico que alguns vão detectar nestas palavras - existia uma Câmara Corporativa, ao lado da Assembleia Nacional, que tinha o objectivo de juntar as corporações económicas, sociais, financeiras, para funcionar como órgão consultivo, por forma a dar um conteúdo eficaz e eficiente, e também racional, às leis do País. Ora, sabemos que era um processo de interesses. O País não tinha estrutura para aquilo. Lisboa continuava (e ainda continua) a ser Portugal para os políticos. A única vantagem que vejo nesta Câmara é que as leis daquele tempo, ao menos tinham uma boa perspectiva da realidade e da aplicação futura na prática (hoje temos leis que só começam a dar frutos passados 3, 4, 5 anos, por falta desse estudo e desse rigor).

Podia ficar aqui a noite toda a falar da Câmara Corporativa, que eu gostaria de ver em democracia, por exemplo, na forma de um Senado (como nos EUA), em que se fazem estudos, debatem-se a fundo as ideias para serem transpostas para leis com visão prática e estratégica dos vários sectores.

Isto para concluir, afirmando que as corporações do século XXI ainda são piores que as do Estado Novo. Estas, para além de moverem montanhas em favor dos seus interesses, estes são interesses que em nada favorecem o País, em nada mesmo. Veja-se o exemplo que o AD deu: os pilotos, os próprios sindicatos (alguém se lembra de alguma greve pelos desempregados? Não deviam ser antes estes o propósito das greves e das reivindicações?). Vejam bem que há quem diga que temos Médicos a mais...isto é decente dizer? Há também quem dê conferências a vender a ideia de que o sector bancário não tem tido lucros significativos...é decente dizer isto?

Eu defendo que um lobby deve ter como meta principal aquilo que podemos fazer pelo nosso país (tal como JFK preconizou no seu tempo), e não aquilo que podemos fazer por nós próprios, neste caso, pela corporação. Há que ter brio e defender a nossa profissão, mas mais nobre é fazer isso aliado ao engrandecimento do País. Esta é a minha corporação e a minha noção de nacionalismo. Será uma utopia?

bCp, depois da reflexão de AD

quarta-feira, 10 de março de 2010

TAP, greves e os pilotos

Li que o presidente da TAP, Fernando Pinto, afirmou que "as greves eram um fenómeno ultrapassado e do século passado". Não concordo. Deixo aqui a minha palavra de solidariedade para quem faz greves.

Logo de seguida, li outras declarações, agora de Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, criticar o dirigente da companhia aérea pela sua reacção à possibilidade de greve dos pilotos.

Sim, está bem. Trata-se do folclore habitual da política/economia/sociedade portuguesa. Estatística, portanto.

Agora, o que me transtorna, são as exigências dos profissionais que guiam os aparelhos com asas. Querem eles ajustes salariais. Vamos lá ver uma coisa.

Em primeiro lugar, eu, em 2010, não tive nenhum aumento. Do primeiro para o segundo ponto, lembro, ainda, que a minha mãe foi aumentada em 27 euros. Chegado à alínea terceira, reparo que a minha avó continua com a pensão inalterada. Quarto item: a reforma do meu pai provém da Alemanha. Gente diferente, portanto.

Em quinto lugar, sei, através de fonte segura, que os pilotos da TAP não auferem 650 euros a recibos verdes.

Por acaso, acredito na minha fonte.

Vou ser ordinário, pela primeira vez neste espaço de reflexão da nossa sociedade civil: "Senhores pilotos da TAP, ides à merda!"

AD

domingo, 7 de março de 2010

Cultura de morte em democracia

Sei que já correu muita tinta acerca destas temáticas mas faça-se, ainda assim, uma estatística sobre isto: o aborto, a eutanásia, e o Mein Kampf. São todos primos de primeiríssimo grau. Não acreditam? Então acompanhem...

Vou ser um pouco duro e, porventura, injusto para alguns sectores sociais. Ainda estão a tempo de mudar de blog. Eu avisei.

Alguém se lembra - se for o caso - de ler no Mein Kampf passagens em que o seu autor (dispenso apresentações), considerava que as pessoas portadoras de deficiência não deviam procriar? Ou melhor, deviam ter o mesmo destino dos judeus...a primeira parte está lá escrita, esta última fui eu que conclui nas entrelinhas.

Ora, acima estávamos em plena época de pragmatismo totalitário.

Hoje, em pragmatismo democrático - não menos totalitário, no meu ponto de vista -, diz-se, defende-se, que se for detectado um feto com anomalia então aconselha-se o aborto. Em vida, se alguém estiver completamente "condenado", então aconselha-se a eutanásia.

Há quem denomine este tempo como uma "democracia totalitária". Estou tentado a acreditar nisso, precisamente porque o mediatismo é tal, que me fazem acreditar, certamente, em muita mentira. A cultura de morte que se fomenta, em democracia, faz-me pensar que não se fez o luto do totalitarismo. Muito pelo contrário, ele legou uma herança que temos aproveitado e abraçado com todo o carinho.

bCp, depois de ter folheado o livro de Paulo Otero ("Democracia Totalitária") na FNAC.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Novamente o tempo

Depois de consultar algumas personalidades com bastante peso na sociedade portuguesa, nomeadamente os colaboradores que dão vida a este espaço, decidi tomar medidas para combater o mau tempo que assola Portugal há quatro meses.

Vou, portanto, efectuar alguns telefonemas para resolver a situação climatérica lusa.

AD

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Braço esquerdo

Porquê o braço esquerdo fora do carro? A maior parte dos homens faz isto na sua viatura, principalmente nos dias de calor. Eu não faço, não dá jeito. Estarei a 1 metro da homossexualidade ou serei apenas diferente?

bCp

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sumo de laranja natural


É impressão minha, ou o sumo de laranja natural é sempre mais caro que um bitoque?

AD

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sr. Presidente da República e outros...

Se repararem, nunca ninguém leva muito a sério o Presidente da República. Seja ele qual for. No caso de Cavaco Silva, a voz rouca faz com que nos afastemos cada vez mais das suas declarações públicas.

Se são pessoas que ligam ao fenómeno da política internacional, irão reparar que ninguém sabe o nome do Presidente da República italiano. Não há problema, não se sintam incultos. Os italianos também não sabem quem ele é.

O mesmo se passa em Angola, mas com o primeiro-ministro. Sabem quem é? Claro que não. Ninguém sabe. A embaixada angolana em Portugal nunca ouviu falar dele. Mas atenção, ele existe.

A família real inglesa tem o seu glamour, mas, ainda assim, não conta para rigorosamente nada. Estão lá (palácio). Possuem vestes escarlate e cavalos em boa forma física. Sempre raros pela sua elegância e inteligência. Reparem neste pormenor. É verídico.

No Japão existe um Imperador. E digo-vos já, que nem me quero alongar sobre esta figura. Aliás, faço um apelo ao final dos sistemas régios deste mundo. Percebam as coisas...

Bom fim de semana.

AD

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

As raparigas à noite

Imaginem o seguinte cenário:

Espaço: discoteca. Música alta e, normalmente, desinteressante. A população é maioritariamente jovem.

Na pista de dança, todos movem seus corpos para um lado e para o outro. Uns bêbados, uns a gostarem do ruído, outros procuram novos romances...aí está!

Um jovem avista um ser vivo do sexo feminino. Ela, infelizmente para ele, está acompanhada de...outra amiga (problema, na óptica do macho)!

Ainda assim, e mesmo sabendo que tem a companheira a seu lado, a jovem fêmea mostra interesse pelo rapaz. Fixa-o durante 14 segundos - ele faz o mesmo - e está estabelecido o contacto que faltava. Agora, só falta o resto...

O problema, caros amigos, é esse mesmo resto. A amiga da rapariga assediada nunca irá facilitar a tarefa. A amiga nunca diz o seguinte: "Ele é tão giro. Vai lá, aproveita! Parece um querido" Nunca! Mas mesmo nunca!

Ao invés, as palavras são as seguintes: "Deve estar bêbado de certeza. É melhor não. Não o conheces de lado nenhum...não vás lá, não dês troco. Ainda por cima, tem uma t-shirt dos Black Sabbath...sabes o que esses faziam? Comiam morcegos! Que horror!"

E pronto, acabou-se tudo. Agora sim, vou-me embebedar: "São três imperiais sff!"

AD, com Hugo Costa

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Meteorologia pura e dura

Estatística da vida em estado puro:

Chove todos os dias!

AD, triste e desconsolado.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Lá se vai o ordenado


O que quero aqui trazer, depois de uma longa ausência, é o seguinte facto social: por força da minha ida ao Teatro, aproveitei para dar uma espreitadela no ambiente de um conhecido Casino, e fiquei a perceber que a natureza humana é demasiado frágil quando há dinheiro por perto. É talvez o único lugar em que a palavra perder tem o significado de vitória. Se repararem bem nas expressões do pessoal que está a jogar e que...perde dinheiro, tirem a pinta àqueles que, no vosso juizo de valor - e não é difícil fazê-lo -, identificam como autênticos pródigos. Cheguei a ouvir coisas deste tipo - "foda-se, e agora? ainda nem sequer recebi caralho?" Desculpem a frieza da citação, mas ela era necessária para ilustrar a ideia que vos quis transmitir. Uma reflexão: será assim tão diferente jogar no Euromilhões? Sempre se pode argumentar que o dinheiro deste jogo serve causas justas, mas mesmo assim, fica para reflexão.

bCp

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Matraquilhos


Nos jogos de matraquilhos, existe sempre:

- cerveja atrás das balizas;
- cigarros nos cinzeiros, localizados nas zonas do pontapé de canto. O fumo que sai do tabaco dá sempre a sensação da presença claques nos topos;
- alguém que simula partir um ovo com a bola;
- outro alguém que, de forma violenta, bate com a moeda na mesa. Quanto mais forte for o impacto, mais sólida será a dupla que aí vem;
- piadas sobre o momento menos bom de determinado jogador;
- a critica a quem fala demasiado tempo ao telemóvel;
- um cheiro a cerveja, misturado com madeira e cinza dos cigarros.

Como eu gosto desse universo!

AD