segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Caro AD, ainda depois da pausa natalícia...

Entre o período de 24 e 25 de Dezembro e o 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, os funcionários públicos estão sempre muito irritados: "Estou a ver que vou ter de cá passar o ano", diz-se quando na Segurança Social alguém entrega um papel que não está preenchido na totalidade...

BM

Regresso laboral pós-natalício

É terrível. Entramos no local onde desenvolvemos a nossa actividade profissional e somos, de seguida, bombardeados com questões do foro natalício.

Eis alguns exemplos:

- "Bom dia! O Natal correu bem?"
- "Olá, muitas prendinhas no sapatinho? (Imensas, nem me consegui calçar).
- "De certeza que comeu muitos doces, não foi?" (Péssima sensação. Será que estamos mais gordos e nota-se assim tanto?)
- "Ai, o meu Natal foi lá em casa, com a minha família. É sempre assim!" (Se é sempre assim, não fale sobre o assunto, porra!)
- "Boa tarde, boas festas! Festejaram muito?" (Sim, como se fosse golo do meu clube do coração).
- "Este ano nem reparei no Natal. Está tudo muito consumista..." (É, começou a ser assim em 2008).

Isto foi o que me calhou.

Boa sorte.

AD

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Só hoje já vi duas...


As mulheres, quando estão atrasadas e correm para os autocarros, vão sempre a rir-se.

Não percebo ao que acham piada: ao irem atrasada? Ao irem a abanar por todo o lado? À vontade de correr com mais velocidade, mas os sacos que costumam carregar com revistas "Nova Gente" e garrafas de chá para emagrecer não permitem acelerar mais? Ao facto de irem quase a cair?

Foto: Jorge Oliveira de Azevedo
BM

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

No local de trabalho


No local de trabalho temos sempre a melhor velocidade de internet. Temos, é verdade.

Normalmente, até nos fornecem um bom equipamento. Normalmente, reforço.

As janelas estão sempre limpas. Sempre sim senhor.

A iluminação é sempre razoável. Apenas razoável nuns sítios, boa em outros.

A troca de e-mails engraçados é sempre muito saudável. Confirmo que sim.

Mas existe um pormenor que lança o caos nas empresas. Buracos financeiros em alguns casos. Motivo de despedimentos por danos no material de escritório. Motivo de bulha entre mulheres com filhos já no ensino secundário. Motivo de gritos e má educação.

Do que falamos senhores?

Do ar condicionado.

Sem mais,

AD

Gastronomia

Durante o vasculhamento de notas perdidas na base de dados da EEEV encontraram-se algumas estatísticas ligadas à gastronomia. As conclusões foram retiradas durante um jantar...

Aqui vão então:

- Na altura de servir sobremesas, as mulheres pedem sempre doses pequenas. "Dá-me uma fatia fininha, por favor, que eu não consigo comer isso tudo"; ou, "Para mim basta uma colher de arroz doce". Se a dose já está servida e vai contra as expectativas dimensionais da senhora, esta pede sempre educadamente à pessoa que a acompanha para dividir. Se for um homem, este fica sempre muito contente, mas, à primeira, diz sempre que não quer mais, acabando por chacinar o resto.

- As apresentações gráficas nas embalagens de "fast food" (pizzas, hamburguers ou outréns) nunca corresponde à verdade. Quando abrimos a caixa do "Big Mac", o pão está sempre mais enrugado, o molho está sempre a escorrer para o cartão da caixa e a alface é mais talos do que folhas.

- O "cheesecake", apesar de ter como tradução literal para português "bolo-queijo", nunca sabe a queijo.



BM
com outras colaborações de muito valor

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Questão Cultural


Nas zonas periféricas de Carcavelos, talvez motivadas pela proximidade da praia, existem sempre pessoas com apenas uma t-shirt vestida.


P.S. As temperaturas no distrito de Lisboa têm deambulado entre os 15 e os 10 graus centígrados. Só para que conste.


AD

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O franchising da doçaria


O chamado "Doce da Casa" encontra-se sempre em todos os restaurantes e snack bars. Quando se pergunta a um empregado de mesa "o que tem para a sobremesa?", a resposta passa sempre pelo "Doce da Casa".

O "Doce da Casa" não se trata de nenhuma especialidade. O "Doce da Casa" é, no fundo, a mesma coisa que o pudim, o arroz doce, a gelatina ou a mousse. O "Doce da Casa" tem sempre leite condensado, natas e bolacha. E é sempre fresquinho.

BM com AD e FG

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Greves, números e sindicatos


Aprecio imenso as notícias de greve sobre qualquer sector. Neste caso particular, vou incidir a minha análise na Educação, tema várias vezes debatido nos últimos tempos na sociedade lusa. A primeira frase é sempre esta:

"Sindicato dos Professores afirma que paralização chegou aos 97,4 por cento, em todo o país".

A seguir, o direito de resposta, ou se quisermos, o direito de também apresentar os seus números:

"Tutela garante que, mesmo tendo em conta algumas ausências por parte dos docentes, o normal funcionamento das escolas está assegurado. Estima-se que a greve só tenha afectado 15 por cento dos professores em todo o país".

Muitas vezes, as escolas apenas têm um professor não aderente à paralização, mas o normal funcionamento das aulas está, amplamente, assegurado. Sempre.

AD

A outra margem

Na Margem Sul do País, as localidades ficam todas muito longe umas das outras. Quem quer ir, por exemplo, de Coina para Quinta do Conde, tem de andar muito tempo de carro.

Além disso, como se não bastasse a distância, tem de se atravessar muitos quilómetros de pinhal.

Pelo menos, não faltam pinhas para atear o lume das enormes zonas de churrasco que a Margem Sul tem... diria mesmo que a Margem Sul é a capital portuguesa dos churrascos caseiros ao fim-de-semana. Toda a gente gosta de ir ao mercado adquir produtos para pôr na grelha...

BM

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Drama de caixa


Os produtos congelados nunca conseguem ser identificados nos supermercados. O/A operador/a de caixa tem sempre de introduzir os dígitos que ditam o valor da covete das costoletas ou do saco de batatas pré-fritas pré-congeladas à unha.

BM, com a preciosa ajuda da Joana