sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sr. Presidente da República e outros...

Se repararem, nunca ninguém leva muito a sério o Presidente da República. Seja ele qual for. No caso de Cavaco Silva, a voz rouca faz com que nos afastemos cada vez mais das suas declarações públicas.

Se são pessoas que ligam ao fenómeno da política internacional, irão reparar que ninguém sabe o nome do Presidente da República italiano. Não há problema, não se sintam incultos. Os italianos também não sabem quem ele é.

O mesmo se passa em Angola, mas com o primeiro-ministro. Sabem quem é? Claro que não. Ninguém sabe. A embaixada angolana em Portugal nunca ouviu falar dele. Mas atenção, ele existe.

A família real inglesa tem o seu glamour, mas, ainda assim, não conta para rigorosamente nada. Estão lá (palácio). Possuem vestes escarlate e cavalos em boa forma física. Sempre raros pela sua elegância e inteligência. Reparem neste pormenor. É verídico.

No Japão existe um Imperador. E digo-vos já, que nem me quero alongar sobre esta figura. Aliás, faço um apelo ao final dos sistemas régios deste mundo. Percebam as coisas...

Bom fim de semana.

AD

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

As raparigas à noite

Imaginem o seguinte cenário:

Espaço: discoteca. Música alta e, normalmente, desinteressante. A população é maioritariamente jovem.

Na pista de dança, todos movem seus corpos para um lado e para o outro. Uns bêbados, uns a gostarem do ruído, outros procuram novos romances...aí está!

Um jovem avista um ser vivo do sexo feminino. Ela, infelizmente para ele, está acompanhada de...outra amiga (problema, na óptica do macho)!

Ainda assim, e mesmo sabendo que tem a companheira a seu lado, a jovem fêmea mostra interesse pelo rapaz. Fixa-o durante 14 segundos - ele faz o mesmo - e está estabelecido o contacto que faltava. Agora, só falta o resto...

O problema, caros amigos, é esse mesmo resto. A amiga da rapariga assediada nunca irá facilitar a tarefa. A amiga nunca diz o seguinte: "Ele é tão giro. Vai lá, aproveita! Parece um querido" Nunca! Mas mesmo nunca!

Ao invés, as palavras são as seguintes: "Deve estar bêbado de certeza. É melhor não. Não o conheces de lado nenhum...não vás lá, não dês troco. Ainda por cima, tem uma t-shirt dos Black Sabbath...sabes o que esses faziam? Comiam morcegos! Que horror!"

E pronto, acabou-se tudo. Agora sim, vou-me embebedar: "São três imperiais sff!"

AD, com Hugo Costa

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Meteorologia pura e dura

Estatística da vida em estado puro:

Chove todos os dias!

AD, triste e desconsolado.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Lá se vai o ordenado


O que quero aqui trazer, depois de uma longa ausência, é o seguinte facto social: por força da minha ida ao Teatro, aproveitei para dar uma espreitadela no ambiente de um conhecido Casino, e fiquei a perceber que a natureza humana é demasiado frágil quando há dinheiro por perto. É talvez o único lugar em que a palavra perder tem o significado de vitória. Se repararem bem nas expressões do pessoal que está a jogar e que...perde dinheiro, tirem a pinta àqueles que, no vosso juizo de valor - e não é difícil fazê-lo -, identificam como autênticos pródigos. Cheguei a ouvir coisas deste tipo - "foda-se, e agora? ainda nem sequer recebi caralho?" Desculpem a frieza da citação, mas ela era necessária para ilustrar a ideia que vos quis transmitir. Uma reflexão: será assim tão diferente jogar no Euromilhões? Sempre se pode argumentar que o dinheiro deste jogo serve causas justas, mas mesmo assim, fica para reflexão.

bCp

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Matraquilhos


Nos jogos de matraquilhos, existe sempre:

- cerveja atrás das balizas;
- cigarros nos cinzeiros, localizados nas zonas do pontapé de canto. O fumo que sai do tabaco dá sempre a sensação da presença claques nos topos;
- alguém que simula partir um ovo com a bola;
- outro alguém que, de forma violenta, bate com a moeda na mesa. Quanto mais forte for o impacto, mais sólida será a dupla que aí vem;
- piadas sobre o momento menos bom de determinado jogador;
- a critica a quem fala demasiado tempo ao telemóvel;
- um cheiro a cerveja, misturado com madeira e cinza dos cigarros.

Como eu gosto desse universo!

AD