quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Efeitos visuais


As pessoas ficam sempre muito espantadas quando falo de política ao pé delas. Ficam confusas.

Passo a explicar: o meu estilo, o meu look, tem dias de Bloco de Esquerda e/ou de Partido Comunista, segundo algumas opiniões imparciais e, depois, o discurso é de CDS-PP. Não nego as simpatias, é verdade.

Neste sentido, parece que tenho a tendência para passar por "cima" do PS e do PSD. Não tenho culpa, é da roupa e da barba mal aparada; é do discurso e do seu tom merkeliano - sou grande fã da Senhora, que é que hei-de fazer? Já viram bem o estilo da mulher: nem parece de Direita...e pah, estão a ver, já estava a cair no mesmo pântano das etiquetas. Cuidado!

De qualquer maneira, sempre pensei que a roupa e a barba fossem apolíticas. Curiosidade: sem roupa, sem barba, o que serei? Uma estátua da Antiguidade?

Bom, isto tudo para dizer que até nisto do estilo o centrão é um autêntico NIM político-social. Ou seja, não se sabe muito bem o que é e o que representa. Uns falam da esquerda moderna, outra da esquerda socialista, outros ainda de Direita (no PSD? Amigos o partido chama-se Partido Social-Democrata, ainda que as ideologias já não sejam o que foram outrora).

Nota final: hoje a minha roupa e o meu look são claramente MMS.

bCp

terça-feira, 6 de outubro de 2009

E a capa?

Hoje deparei-me com uma situação algo anormal mas nem por isso criticável, porque não percebo nada de marketing jornalístico.

Enquanto fazia a minha viagem matinal, de automóvel, para ir ao Dentista, parei num semáforo ao pé do Hospital Santa Maria e aceitei um exemplar do jornal o Metro (só um aparte para agradecer a boa disposição do rapaz da distribuição logo pela manhã e com chuva...)

Bom, para não causar qualquer tipo de acidente, tentei ler apenas as chamadas "gordas" da capa do jornal mas...não é que hoje o jornal não tinha capa (como a entendemos tradicionalmente, umas mais sérias, outras mázinhas, outras ainda sensacionalistas, etc.).

Será que a Direcção do Metro está a traçar uma nova metodologia? Será que há falta de toner nas impressoras? Expliquem-me isto, sob pena de eu continuar a lista de perguntas indesejáveis.

bCp

A NATO em Carcavelos II (comentário)

Em vez de comentar o post do meu colega AD, numa caixinha, achei que devia dar uma publicidade mais ampla ao tema. Por isso, aqui estamos.

Tenho andado a aprender umas coisinhas de Direito Administrativo, pelo que o AD pegou inteligentemente num tema sensível. Espero acordar amanhã, porque vou tecer aqui algumas considerações que podem ser gravosas para o lobby - os interesses, desculpem - da segurança privada.

Ora, o que interessa vem agora. A nossa Constituição (que é demasiado programática, vamos lá concordar - exemplo: todos têm direito a habitação...e meios? ok, eu agradeço a intenção Sr. Legislador!), consagra, entre outras, duas grandes funções ao Estado Social de Direito em que vivemos. E tratam-se de duas funções que devem, ou pelo menos deviam, ser levadas a cabo pelo Estado. Ou seja, são funções eminentemente públicas - Segurança e Bem-Estar. Atenção que eu falei em públicas e em Segurança. É só para sublinhar.

Pensem nisto também...

bCp (na senda de AD)

A NATO em Carcavelos

O quartel-general da NATO, em Carcavelos, possui à entrada dois homens com potentes metralhadoras automáticas e...um jovem da empresa de segurança privada 2045.

Pensem nisto.

AD