quarta-feira, 10 de março de 2010

TAP, greves e os pilotos

Li que o presidente da TAP, Fernando Pinto, afirmou que "as greves eram um fenómeno ultrapassado e do século passado". Não concordo. Deixo aqui a minha palavra de solidariedade para quem faz greves.

Logo de seguida, li outras declarações, agora de Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, criticar o dirigente da companhia aérea pela sua reacção à possibilidade de greve dos pilotos.

Sim, está bem. Trata-se do folclore habitual da política/economia/sociedade portuguesa. Estatística, portanto.

Agora, o que me transtorna, são as exigências dos profissionais que guiam os aparelhos com asas. Querem eles ajustes salariais. Vamos lá ver uma coisa.

Em primeiro lugar, eu, em 2010, não tive nenhum aumento. Do primeiro para o segundo ponto, lembro, ainda, que a minha mãe foi aumentada em 27 euros. Chegado à alínea terceira, reparo que a minha avó continua com a pensão inalterada. Quarto item: a reforma do meu pai provém da Alemanha. Gente diferente, portanto.

Em quinto lugar, sei, através de fonte segura, que os pilotos da TAP não auferem 650 euros a recibos verdes.

Por acaso, acredito na minha fonte.

Vou ser ordinário, pela primeira vez neste espaço de reflexão da nossa sociedade civil: "Senhores pilotos da TAP, ides à merda!"

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1 comentário:

Unknown disse...

Diria q aos 650 seria acrescentado um 0 (pelo menos)...